E aqui vai uma vídeo aula.
+ Matemática
domingo, 16 de setembro de 2012
Apresentação
Olá, primeiramente obrigado pela visita. Bom, este blog é redicionado para a matéria matemática, feito por intermédio de nossa Professora. Nosso tema é Corpos Redondos, estaremos aqui explicando e exemplificando cada item, de cada novo tópico a ser abordado. Espero que goste prof! Beijos queridos leitores.
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Corpos Redondos
Introdução
Observando as propriedades físicas e geométricas dos objetos da natureza, o homem teve inspiração para grandes descobertas e invenções. Por exemplo, a invenção da roda, uma das mais importantes criações humanas, provavelmente teve origem na constatação de que objetos pesados podem ser deslocados com facilidade sobre troncos de árvores.
Estudando a forma aerodinâmica da asa dos pássaros, o homem conseguiu criar várias formas eficientes de asas de avião. Muitos tipos de asas têm a face superior arredondada e a face inferior quase plana. Assim, quando o avião avança, a parte dianteira da asa divide o as, de modo que o ar que passa sobre a superfície superior se expande ( se rarefaz) reduzindo a pressão. Em consequência, a expressão exercida no lado de baixo da asa produz a força que empurra o avião para cima.
Cilindro
CILINDRO
Você provavelmente já observou algo em comum na forma da
vela e dos gizes, como os mostrados nas fotos:
Todos eles têm duas bases circulares paralelas e
congruentes, e todos os seus pontos formam segmentos de reta paralelos, com
cada extremo numa dessas duas bases. Por isso dizemos que esses objetos têm a
forma de CILINDRO CIRCULAR, figura
que definiremos a seguir.
Sejam α e β dois planos paralelos distintos, uma reta s secante a
esses planos e um círculo C de centro O
contido em α.
Consideremos todos os segmentos de reta, paralelos a s, de modo que cada um
deles tenha um estremo pertencente ao círculo C e o outro extremo pertencente a
β.
A reunião de todos esses segmentos de reta é um sólido
chamado cilindro circular limitado ou, simplesmente, CILINDRO.
ELEMENTOS DE UM
CILINDRO CIRCULAR
Observando o
cilindro apresentado na definição, nomeamos alguns elementos:
·
Os círculos C e C, de centros O e O’,
respectivamente, são chamados de BASES
do cilindro;
·
A reta OO’ é chamada de EIXO do cilindro;
·
O raio do círculo C é chamado de RAIO da base do cilindro;
·
A distância entre as bases é chamada de ALTURA do cilindro;
·
Todo segmento d ereta, paralelo ao eixo OO’, que
tem extremidades pertencentes ás circunferências das bases, é chamado de GENATRIZ do cilindro.
SELEÇÃO MERIDIANA D
EUM CILINDRO
A interseção de um cilindro com um plano que passa pelos
centros de suas bases é chamada de SECÇÃO
MERIDIANA do cilindro.
CILINDRO CIRCULAR
RETO E CILINDRO CIRCULAR OBLÍQUO
Cilindro circular RETO
é todo cilindro circular cujas geratrizes são perpendiculares às
bases. Um cilindro circular que não é reto é chamado de cilindro circular OBLÍQUO.
Nota:
O cilindro circular reto também é conhecido como CILINDRO DE REVOLUVÃO, pois pode ser
obtido por uma revolução (rotação) de 360° d eum retângulo em torno de um eixo
que contém de seus lados.
ÁREA LATERAL E ÁREA
TOTAL DE UM CILINDRO CIRCULAR RETO
Para entender melhor este tópico, vamos planificar um
cilindro circular reto. Para isso recorte o cilindro montado, obtendo dois
círculos e um retângulo, conforme a figura abaixo.
ÁREA LATERAL
A ÁREA LATERAL Aᶫ de um
cilindro qualquer é a área da superfície formada pela reunião de todas as
geratrizes do cilindro.
Observando a planificação feita acima, concluímos que a área
lateral Aᶫ de um cilindro circular reto de aluta h e raio da ase r é igual à
área de um retângulo de altura h e base 2πr. Assim:
ÁREA TOTAL
A ÁREA TOTAL At de um
cilindro qualquer é a soma de área lateral At com as áreas das bases. No caso
do cilindro circular reto, planificado acima, temos:
VOLUME DE
UM CILINDRO CIRCULAR
Consideramos um cilindro de altura h com raio de base r e um
prisma de mesma altura h cuja base é um quadrado de lado r √r. suponhamos que
esses sólidos estejam em um mesmo semiespaço de origem em plano α e que suas
bases estejam contidas em α.
Note que a área da base do cilindro, πr², é igual à área de base
do prisma, (r√π)²= πr²
Qualquer plano β, paralelo a α, que intercepta um desses sólidos
também intercepta o outro e determina neles secção de mesma área πr², pois cada
secção é congruente à base do respectivo sólido. Assim, pelo princípio de
cavalieri, esses sólidos têm volumes iguais. Como o volume do prisma é o
produto da área da base pela sua altura, concluímos que:
Cone Circular
CONE CIRCULAR
Podemos descrever os formatos de um tornado e da concha
abaixo como alongados e afunilados. Uma descrição equivalente é que eles têm,
aproximadamente, a FORMA CÔNICA.
Essa forma, tão frequente na natureza, também está presente
nas construções feitas pelo homem, desde uma simples casquinha de sorvete até
grandes estruturas, por exemplo, em partes de silos de armazenamento de grãos.
Esses objetos lembram o CONE
CIRCULAR, que é caracterizado por ter uma base circular e por todos os seus
pontos formarem segmentos de reta com um extremo nessa base e o outro extremo
em um mesmo ponto V , fora da base, conforme definimos a seguir.
Sejam um círculo C de centro O, contido em um plano α,
e um ponto V não pertence a α. Consideremos todos os segmentos de
reta que possuem um extremo pertencente ao círculo C e o outro no ponto V. A
reunião de todos esses segmentos de reta é um sólido chamado cone circular
limitado ou simplesmente CONE CIRCULAR.
ELEMENTOS DE UM CONE
Observando o cone apresentado na definição, nomeamos alguns
elementos:
·
O círculo C e o ponto V são chamados,
respectivamente, de BASE e VÉRTICE do cone;
·
A reta OV é chamada de EIXO do cone;
·
O raio do círculo C é chamado de RAIO DE BASE do cone;
·
A distância entre o vértice e o plano da base é
chamada de ALTURA do cone;
·
Todo segmento de reta cujos extremos são o ponto
V e um ponto da circunferência da base é chamado de GERATRIZ do cone.
SECÇÃO MERIDIANA DE
UM CONE
A intersecção de um cone com um plano que passa pelo vértice
e pelo centro de sua base é chamada de SECÇÃO
MERIDIANA do cone.
CONE CIRCULAR RETO E
CONE CIRCULAR OBLÍQUO
Cone circular RETO
é todo cone circular cujo eixo é perpendicular ao plano da base. Um cone
circular que não é reto é chamado de cone circular OBLÍQUO.
Nota:
O cone circular reto também é conhecido como CONE DE REVOLUÇÃO, pois pode obtido por
uma revolução (rotação) de 360° de um retângulo em torno de um dos catetos.
O TEOREMA DE
PITÁGORAS E O CONE CIRCULAR RETO
Consideremos um cone circular reto tal que o raio da base, a
geratriz e a altura meçam r,g e h, respectivamente, conforme mostra a figura
abaixo.
ÁREA LATERAL E ÁREA
TOTAL DE UM CONE CIRCULAR RETO
Para entender melhor este tópico, vamos planificar um cone
circular reto. Para isso, recorte o cone montado no exercício proposto 15,
obtendo um círculo e um setor circular, conforme mostra a figura abaixo.
Note que a superfície de um cone circular reto com raio da
base r e geratriz de medida g é equivalente à reunião de um círculo de raio
r com um setor circular de raio g e arco de comprimento 2πr.
ÁREA LATERAL
A ÁREA LATERAL Aᶫ
de um cone qualquer é a área da superfície formada pela reunião de todas as
geratrizes do cone. Observando a
planificação feita na página anterior, concluímos que a área lateral Aᶫ de um cone circular reto de geratriz g e raio
da base r é igual à área de um setor circular de raio g e arco de medida 2πr.
Como a área do setor é proporcional ao seu comprimento, podemos calcular Aᶫ
pela regra de três:
ÁREA TOTAL
A ÁREA TOTAL At
de um cone qualquer é a soma da área lateral com a área da base. No caso do
cone circular reto, planificado na página anterior, temos:
Nota:
A medida 0, em grau, do ângulo central do setor circular
equivalente à
superfície lateral do cone é obtida pela regra de três:
VOLUME DE UM CONE
CIRCULAR
Consideremos um cone circular de altura h, com raio da base
r, e uma pirâmide com a mesma altura h,
cuja base é um quadrado de lado r√π. Suponhamos que esses sólidos
estejam em um mesmo semiespaço com origem em um plano α e que suas bases estejam
contidas em α,
conforme mostra a figura:
A área B da base do cone, b= πr², é igual à
área B’ da base da pirâmide, B’ = (r√π)² =πr². Todo plano β,
paralelo a α,
que determina uma secção de área b no cone, determina também uma secção de área
b’ na pirâmide, tal que:
Em que d é a distância de β ao vértice do cone (ou ao
vértice da pirâmide).
Resumindo:
·
O cone e a pirâmide têm bases equivalentes;
·
Todo plano β, paralelo a α,
que secciona um dos sólidos também secciona o outro, determinado neles secções
equivalentes.
Assim, pelo príncipe de Cavalieri, os sólidos têm volumes
iguais. O volume V da pirâmide, que é igual ao volume do cone, é dado por:
TRONCO DE CONE
CIRCULAR DE BASES PARALELAS
Consideremos um plano α paralelo à
base de um cone circular C separando-o em dois sólidos. Um desses sólidos é um
cone C’ e o outro é um TRONCO DE CONE
CIRCULAR DE BASES PARALELAS.
Note que o volume V tronco
do tronco é igual à diferença entre os volume Vc e Vc’ dos cones C e C’, respectivamente, isto é:
Esfera
ESFERA
Você já observou o encantamento das crianças com as bolhas
de sabão?
O fascínio pela forma esférica aparece bem cedo em nossa
vida, talvez porque muitas das mais belas construções da natureza tenham essa
forma.
A atração pela forma esférica não é prerrogativa do homem
moderno, pois desde a Antiguidade grega essa forma é considerada padrão de
equilíbrio e perfeição, como mostra a frase a seguir, creditada a Aristóteles
(384-322 a.C.):
“O CÉU DEVE SER
NECESSARIAMENTE ESFÉRICO, POIS A ESFERA SENDO GERADA PELA ROTAÇÃO DO CÍRCULO,
É, DE TODOS OS CORPOS, O MAIS PERFEITO.”
Além do fascínio
estético, a forma estética permitiu grandes invenções e descobertas. O próprio
Aristóteles foi um dos primeiros pensadores e defender a concepção esférica da
Terra. Seus argumentos fundamentavam-se no fato de a sombra da Terra sobre a
Lua ser circular, em um eclipse lunar.
Neste item estudaremos a esfera, seus elementos e
propriedades. Acompanhe as definições a seguir.
Considerando a definição acima, temos:
·
O conjunto dos pontos do espaço cujas distâncias
ao ponto O são MENORES que R é
chamado de INTERIOR da esfera;
·
O conjunto dos pontos do espaço cuja distância
ao ponto O são IGUAIS a R é chamado
de SUPERFÍCIE ESFÉRICA;
·
O conjunto dos pontos do espaço cujas distâncias
ao ponto O são MAIORES que R é
chamado de EXTERIOR da esfera.
Por essas definições, concluímos que a esfera é maciça enquanto a superfície
esférica é apenas a “casca” da esfera. Dois bons modelos para representar esses
objetos, respectivamente, são:
POSIÇÕES RELATIVAS
ENTRE UM PLANO E UMA ESFERA
PLANO SECANTE A UMA
ESFERA
Um plano α é SECANTE a uma esfera se, e somente se, ambos têm em comum infinitos
pontos. Esses infinitos pontos comuns formam um círculo chamado de SECÇÃO PLANA da esfera.
Sendo R a medida do raio da esfera, r a medida do raio de
uma secção plana e d, com d>0, a distância do plano α ao centro O da esfera, temos,
pelo teorema de Pitágoras:
PLANO TANGENTE A UMA
ESFERA
Um plano α é TANGENTE a uma esfera se, e somente se , ambos têm em comum um
único ponto.
PLANO EXTERIOR A UMA
ESFERA
Um plano α é EXTERIOR a uma esfera se, e
somente se, não existe ponto comum a
ambos.
VOLUME DE UMA ESFERA
Para o cálculo do volume da esfera, utilizamos um sólido
auxiliar chamado de ANTICLEPSIDRA.
Esse sólido é obtido retirando-se de um cilindro equilátero
de diâmetro 2R dois cones cujas bases coincidem com as bases do cilindro e
cujos vértices coincidem com o centro do cilindro.
Assim, o VOLUME DA
ANTICLEPSIDRA é igual à
diferença entre o volume do cilindro equilátero de raio da base R e O volume do
sólido formado por dois cones circulares retos de altura R e raio da base R.
Vamos demonstrar, agora, que o volume dessas anticlepsidra é igual ao volume de uma esfera
de raio R. Para isso, consideremos esses dois sólidos em um mesmo semiespaço de
origem em um plano α de modo que a base da anticlepsidra esteja contida em α e
a esfera seja tangente a α:
Note que o raio interno dessa coroa é igual à
distância d entre o plano β e o centro da anticlepsidra. Para compreender essa
afirmação, considere uma secção meridiana da anticlepsidra:
O triângulo VMN é isósceles; logo, o raio interno da
coroa circular é igual a d. Assim, a área A₂ dessa coroa é: A₂= π(R² - d²)
Observe que A₁=A₂
Resumindo, todo plano que secciona a esfera também
secciona a anticlepsidra, determinando, em ambas, secções de mesma área. Logo,
pelo princípio de Cavalieri, a esfera tem o mesmo volume da anticlepsidra.
Assim:
ÁREA DA SUPERFÍCIE ESFÉRICA
Demonstra-se que:
ESFERA TENGENTES
Duas esferas são TANGENTES se, e somente se, suas
superfícies têm um único ponto comum.
PROPRIEDADE
FUSO ESFÉRICO E CUNHA ESFÉRICA
Para poder definir fuso esférico e cunha esférica, é
necessário o conceito de ÂNGULO DIEDRO.
Dois semiplanos, p₁ e p₂, de mesma origem s separam o
espaço em duas partes. A reunião desses semiplanos com cada uma dessas partes é
chamada de ÂNGULO DIEDRO de faces p₁ e
p₂
e aresta s. A medida α do ângulo entre as faces á a medida do ângulo diedro.
Para visualizar melhor uma cunha e um fuso esférico,
façamos dois cortes em uma laranja com uma faca passando pelo centro da fruta.
O pedaço limitado por esses cortes lembra uma cunha esférica, e a casca contida
nesse pedaço dá a ideia de fuso esférico.
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